Fotos: Arquivo Pessoal
Bernadete Debus Filippe, nascida em São Borja, é casada, há 45 anos, com o advogado Antonio Carlos Filippe e é mãe do também advogado Antonio Carlos Filippe Júnior, 42 anos. Educadora por vocação, Bernadete é formada em Pedagogia, especialista em Supervisão Escolar e pós-graduada em Administração Escolar.
Atuante no Rotary Club de Santa Maria, ela participadas atividades da Associação de Senhoras Rotarianas e foi presidente da Casa da Amizade de Santa Maria. Além disso, Bernadete é uma das criadoras do Rotary Club Vento Norte, de Santa Maria, fundado em 2011. Atualmente, a pedagoga se dedica a fortalecer o clube e inspirar outras pessoas a seguir a caminhada rotária.
Neste ano, Bernadete recebeu o título de Personalidade Feminina de 2019, reconhecimento que destaca mulheres empreendedoras de Santa Maria. A professora construiu sua história com verdade, amor e dedicação ao próximo, algo que lhe faz bem e a mantém digna de admiração e reconhecimento. Nesta entrevista, aos 69 anos, Bernadete fala de motivação e da trajetória no trabalho social.
Com o marido, Antonio Carlos Filippe
Diário - Por que escolheu ser professora?
Bernadete Debus Filippe
- Esta é a minha vocação e escolha profissional. Amo lecionar. A pedagogia é uma das minhas grandes paixões.
No Dia das Mães deste anos, com o filho, Antonio Carlos Filippe Júnior
Diário - Como define a
sua relação com a Cidade Coração do Rio Grande?
Bernadete - Saí de São
Borja para estudar e em Santa Maria consolidei mais do que a profissão. No Coração do Rio Grande, conheci meu marido e, juntos, construímos uma história de companheirismo mantida há quase meio século. Já me considero daqui.
No registro, a Fundação do Rotary Club Vento Norte, junto ao primeiro presidente, Hilton Brust
Diário - Por que a ênfase
no serviço social?
Bernadete - A solidariedade é mais do que prestar
serviços sem fins lucrativos, é um ato de amor e respeito. O Rotary Vento Norte é a minha menina dos olhos. Nos encontros semanais da instituição, debatemos e procuramos soluções para as necessidades da comunidade. São as ações solidárias que me fortalecem e impulsionam. No Rotary, unimos forças com amigos, empresários e profissionais que têm objetivos em comum, entre eles, ajudar a comunidade e facilitar a realização de ações sociais. Estes momentos de companheirismo são como um chamado, uma missão. Exercer o voluntariado me faz muito feliz.
Diário - Como se dá o
trabalho que a senhora desenvolve no Rotary?
Bernadete - Atualmente, dedico o tempo livre a
trabalhar em prol das ações filantrópicas do Rotary, meu desafio diário. Atuo em projetos como a fundação do 1º Rotary Kids de Santa Maria, o 1º Rotary Satélite do Distrito 4660 e o Rotary&Elas, iniciativa voltada a mulheres modernas. O objetivo do projeto é que elas tenham oportunidade de estarem ligadas a uma unidade do órgão, mesmo com a correria diária. Estes projetos são um orgulho para mim. Tenho a preocupação de mostrar às nossas comunidades o trabalho que desenvolvemos em nível local, nacional e internacional, usando meios de comunicação e as tecnologias para divulgar a imagem pública da instituição.
Momento em família. Na fotografia, Bernadete, Antonio (à esq.), o filho, Antonio Júnior (à frente), a nora, Cati Azambuja, e o neto, Arthur Reckelberg
Diário - A senhora e seu
marido, Antonio, atuam juntos no serviço social?
Bernadete - Há mais de
30 anos, frequento instituições de cunho social, sempre ao lado do meu marido, que foi governador do distrito 4660 do Rotary na gestão de 2010-2011. Como nos sentimos responsáveis por este trabalho, estamos sempre prontos para ajudar e solidificar o companheirismo entre os clubes e a comunidade. Nossa prioridade é fazermos do Rotary uma instituição cada vez mais forte.